terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

RECORTES DE JORNAIS 01 - Jornal O Sertão Online em 23/02/2016

http://www.osertao.com/2016/02/bruno-silva-vai-lancar-o-seu-1o-cd/

O Link acima é onde se encontra a nossa entrevista completa no site do Jornal O Sertão. Segue a mesma pra vcs conferirem, logo a seguir:

Bruno Silva, 36 anos, funcionário do Banco do Brasil, natural da cidade de Tanquinho, próximo a Feira de Santana, é músico que já vem desde a década de 90 realizando trabalhos. E encontrou em Conceição do Coité, onde mora há mais de dez anos, terreno propício para alavancar a sua carreira solo. Ele nos conta detalhes sobre o seu trabalho, suas influências e seu gosto pela música.
Quando começou o gosto pela música?
Bruno – O gosto pela musica veio a partir dos 14 anos de idade, na década de 90, onde estava vivendo aquela explosão do Pop Rock e da MPB dos anos 80, que ainda respingava naqueles dias. A partir de então, comecei a pesquisar sobre as obras dos artistas que vivenciaram este grande período da música brasileira. Que inclusive, é a maior influência do meu trabalho atual.
 Quando foi a sua primeira apresentação como músico?
Bruno – Comecei logo na minha adolescência na cidade Tanquinho, fiz parte da formação da primeira Banda de Pop Rock que foi uma novidade para todo mundo, inclusive participando de alguns festivais. Na época,  rolava muito axé music, então uma banda de Rock numa cidade pequena como Tanquinho foi algo que mexeu com a opinião de todos.
Com relação a sua opção pelo gosto da música, não interfere na sua vida como funcionário do Banco do Brasil?
Quando ingressei no Banco do Brasil em 2001, eu dei realmente uma pausa na parte musical, só que ai eu comecei a ficar muito estressado, então eu percebi que de fato, precisava da música para aliviar o stress, pois a música pra mim é uma terapia.
Eu iniciei meus trabalhos, participando de algumas bandas. No ano de 2015, resolvi iniciar um projeto de carreira solo, tocando inclusive em alguns barzinhos, também em outras cidades e já estamos lançando o nosso primeiro CD, intitulado “Sementes”, que já está disponível na internet com link contendo 12 músicas autorais, só estamos aguardando vir da gráfica o material físico para  depois do dia 15 de março, programarmos um show para o lançamento desse nosso primeiro CD.
As composições das músicas são todas de sua autoria?
As músicas do CD, na verdade, são todas composições minhas, tanto a letra quanto a música. Foram gravadas no Estúdio Mundo da Música, do nosso amigo Valdir Carvalho, grande músico da região. Foi ele quem produziu este CD, inclusive, ele complementou com arranjos para deixar mais perfeito o trabalho.
A minha influencia é basicamente a MPB e o Pop Rock. Sendo que a mistura com ritmos nordestinos também está presente em nosso primeiro CD. Pois de fato a nossa música regional é também uma forte influência em meus trabalhos.
A música carro chefe deste CD é a que o intitula, a inédita “sementes”. E muitas outras já foram tocadas antes na minha antiga banda, a Semiáridos.
O CD sementes traz uma musicalidade repleta de letras fortes, com temáticas poéticas, fala de amor, fala de questões sociais, fala de muita coisa da nossa região, Lampião, Maria bonita, heróis sertanejos e, com relação aos ritmos, são os mais variados, sendo que o Pop Rock é a base; em alguns momentos, a gente vê muita música que é pura MPB, outras, aquela black music,  estilo Tim Maia, bem balançada. Tem Ská, tem Baião. Então é muito vasto em termos de arranjos musicais, o que acaba agradando um público variado.
Que você tem a dizer sobre a musicalidade coiteense.
A música coiteense é muito rica, com um pessoal capacitado, tantos artistas com uma certa experiência e outros que vêm surgindo agora de forma brilhante. O que eu vejo não muito favorável aqui em Coité é com relação às músicas que exige um gosto mais apurado, ligado às letras mais trabalhadas, que às vezes, os donos de bares não se interessam em dar oportunidades. Às vezes, os músicos são bons e eles gostam de um determinado repertório e acabam se vendo obrigado a tocar outro, por conta de precisarem se manter no mercado.
O que falta para este pessoal se organizar?
Acho que necessita de uma união maior, eu vejo cada um trabalhando dentro do seu ciclo, buscando o seu espaço. Uma certa feita, um músico de Coité me procurou para formar uma espécie de sindicato, para que nós pudéssemos debater e ajustar a questão de valor do cachê, pra que tudo fosse tratado de forma igual no meio da música. Mas,  acabou não vingando. Ele me falou que o problema dos músicos de Coité é que não se unem. Em termos de amizade eu vejo todo mundo se dando bem, mas na hora de organizarem uma associação pra deixar o movimento mais forte, não surte efeito.
Bruno apresentou ao repórter do jornal O Sertão, o seu espaço e disse que pretende organizar um barzinho bem decorado, servindo bebidas e comidas típicas e convidar os amantes da boa música para nos finais de semana curtir algo diferente em Coité.

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